5 Passos para começar a automatizar processos com IA

Computador exibindo interface de IA com agentes autônomos em destaque, simbolizando a automação com agentes de IA em processos empresariais

A automação com agentes de IA (Inteligência Artificial) está redefinindo como empresas estruturam, executam e otimizam seus processos. Em setores como serviços financeiros, seguros e bens de consumo, onde operações são intensivas e exigem alto nível de compliance, investir em IA aplicada já se tornou mais do que uma vantagem competitiva – é uma exigência estratégica.

Segundo a McKinsey (2023), empresas que implementam IA em processos de negócios relatam ganhos de produtividade de até 40%, além de reduzirem erros operacionais em mais de 30%, conforme detalhado no estudo “The State of AI in 2023”.

Conforme essa tecnologia avança e amadurece, adotar agentes autônomos tornou-se viável até mesmo para áreas de negócio com pouca ou nenhuma experiência técnica. Plataformas no-code, como o Pipefy, permitem criar fluxos automatizados com controle, segurança e integração nativa com sistemas legados, eliminando gargalos e reduzindo a dependência do time de TI.

Porém, antes de implementar qualquer automação com agentes de IA, é fundamental estabelecer uma base sólida. Por isso, a seguir, vamos apresentar os 5 primeiros passos essenciais para adotar agentes de IA de forma pertinente, escalável e bem-sucedida no contexto corporativo.

1. Identifique processos repetitivos e sujeitos a falhas

O primeiro passo para aplicar agentes de IA em processos automatizados é mapear as tarefas operacionais de alta frequência e impacto, mas que ainda são realizadas manualmente. Esses processos consomem recursos, geram gargalos e estão mais sujeitos a erros.

No meio corporativo, alguns exemplos típicos são:

  • Aprovações financeiras ou de compras
  • Classificação de solicitações ou documentos
  • Respostas a e-mails padronizados
  • Atualização de dados em sistemas internos
  • Envio de notificações ou lembretes de SLA

A partir desse mapeamento, fica mais fácil priorizar os fluxos que entregam valor rapidamente, com base em regras operacionais já conhecidas.

Com o Pipefy, por exemplo, isso pode ser feito mapeando os fluxos em pipelines, com fases e critérios automáticos para cada etapa. Cada fase pode ser configurada com regras de transição automáticas, validação de dados, condições lógicas e automações integradas, como enviar e-mails, atualizar sistemas e acionar outros agentes de IA.

Profissionais reunidos em frente a um monitor avaliando dados de processos operacionais antes de iniciar a automação com IA
Mapear atividades repetitivas e passíveis de erro é o primeiro passo para que agentes de IA atuem com impacto real nos processos

Leia mais: Entenda como a IA está transformando o atendimento e os fluxos de serviços em operações escaláveis

2. Estruture os dados de entrada de forma padronizada

A qualidade da automação com agentes de IA tende a ser maior quando os dados de entrada são padronizados. De maneira geral, agentes operam de forma mais eficaz ao lidar com informações estruturadas, completas e consistentes.

Antes de configurá-los, é importante revisar a forma como os dados chegam até os processos. Algumas ações podem ajudar a estruturar essas entradas de maneira mais consistente e confiável, como:

  • Substituir formulários livres por formulários inteligentes com campos obrigatórios
  • Eliminar e-mails dispersos como canal de entrada de demandas
  • Validar dados no momento do input, evitando retrabalho
  • Garantir a padronização nas integrações com sistemas legados

Centralizar e padronizar as informações não só viabiliza a atuação dos agentes, como também eleva a governança de processos.

O Pipefy, por exemplo, oferece recursos nativos para isso, como campos com regras de validação obrigatória, lógicas condicionais em formulários, e controle sobre quais dados são capturados em cada fase do processo.

Também é possível conectar diretamente com ERPs e CRMs através de integrações seguras, garantindo consistência e fluidez nas trocas de informações.

Estrutura antes e depois da padronização com Pipefy

ElementoAntes (manualmente)Depois (com Pipefy)
FormuláriosPlanilhas e e-mailsDigitais com lógica condicional
Validação de dadosManual, sujeita a errosAutomática, com campos obrigatórios
Atualização de sistemasCopy-paste em ERPsIntegrações automáticas via API

3. Defina objetivos específicos para cada agente

Para garantir uma automação mais eficiente, também é importante definir o papel de cada agente com clareza. De forma geral, quanto mais bem delimitado o escopo de atuação, mais eficaz será o desempenho do agente e mais fácil será ajustá-lo com o tempo.

Alguns exemplos práticos de agentes com escopos bem definidos:

  • Triagem: interpreta demandas e encaminha para o fluxo adequado
  • Validação: verifica dados e bloqueia submissões incompletas
  • Notificações: envia alertas com base em eventos e prazos
  • Decisão: aprova ou rejeita solicitações conforme regras pré-estabelecidas

Exemplo ilustrativo

No setor de seguros, por exemplo, é comum que certos processos, como o reembolso de sinistros, sofram com gargalos causados por triagens manuais e checagens repetitivas de documentação.

Em situações como essa, adotar uma plataforma como o Pipefy pode ajudar a estruturar automações que segmentam demandas, validam dados e mantêm os clientes informados de forma automática.

Por exemplo, ao configurar:

  • Um agente de triagem, para classificar automaticamente solicitações com base no tipo de cobertura
  • Um agente de validação, que verifica se os documentos enviados estão completos
  • E um agente de notificação, que informa o status da solicitação em cada etapa

É possível diminuir significativamente o tempo médio de processamento, além do índice de retrabalho. Com isso, as equipes ganham mais tempo para se dedicar a casos complexos, enquanto os fluxos padronizados são conduzidos com mais agilidade e rastreabilidade.

4. Escolha uma plataforma segura, flexível e acessível

A plataforma adotada também tem um papel central na escalabilidade da automação. Optar por uma plataforma que equilibre facilidade de uso com segurança e capacidade de integração pode fazer uma grande diferença.

Para escolher, vale considerar alguns aspectos importantes:

  • Interface no-code/low-code que ofereça autonomia para times de negócio
  • Permissões configuráveis, com rastreabilidade de todas as ações
  • Conformidade com normas como LGPD, SOX e ISO
  • Integrações com os sistemas já utilizados pela organização

No caso do Pipefy, a plataforma já atende a todos esses critérios e ainda disponibiliza um time de especialistas que oferece suporte completo, desde a modelagem do processo até a governança.

Técnicos desenvolvendo soluções com inteligência artificial para automatizar fluxos corporativos com segurança e precisão
Escolher uma plataforma que una segurança, autonomia e integração técnica é essencial para escalar a automação com agentes de IA

5. Inicie com um piloto e evolua gradualmente

Começar com um projeto-piloto costuma ser uma estratégia eficiente para testar e validar a automação. Escolher um processo de médio volume, com regras claras e objetivos bem definidos ajuda a gerar resultados com mais rapidez e sem comprometer a operação.

Entre os critérios que costumam funcionar bem nessa primeira fase, estão:

  • Processo estruturado e com recorrência considerável
  • Engajamento da equipe responsável pelo fluxo
  • Métricas objetivas (ex.: tempo de resposta, índice de retrabalho e satisfação do usuário)

Benefícios de iniciar com um piloto de automação

BenefícioDescrição
Menor risco operacionalPermite testar antes de expandir para outros fluxos
Adoção gradualFacilita o engajamento da equipe e reduz resistências
Aprendizado práticoGera insights para ajustes e evolução
Resultados em curto prazoAjuda a consolidar apoio interno e justificar expansão

Com os aprendizados do piloto, a automação pode ser estendida a novos fluxos de forma mais segura e eficiente.

Leitura complementar: Descubra como escolher o agente de IA ideal para a automação de processos da sua empresa

FAQ

Qual é a diferença entre automação tradicional e agentes de IA?

Enquanto automações tradicionais seguem instruções fixas, agentes de IA analisam o contexto e tomam decisões com base em padrões, dados e linguagem natural, entregando mais flexibilidade e inteligência ao processo.

Preciso saber programar para usar agentes no Pipefy?

Não. O Pipefy foi desenvolvido para ser usado por equipes de negócio, com interface visual e recursos de automação acessíveis, mesmo sem conhecimento técnico.

A plataforma se conecta com sistemas já utilizados pela empresa?

Sim. O Pipefy possui conectores prontos para os principais ERPs e CRMs do mercado, além de opções de integração por API.

Por onde é indicado começar?

Fluxos de alta recorrência, regras claras e forte impacto na operação, como aprovações, validações e solicitações internas, costumam ser bons pontos de partida.

A segurança dos dados está garantida?

Sim. O Pipefy adota boas práticas de segurança, incluindo trilha de auditoria, controle de acessos e conformidade com as normas LGPD, SOX e ISO.

Como o Pipefy viabiliza a automação com agentes de IA nas empresas

O Pipefy é uma plataforma que combina controle, segurança e flexibilidade para estruturar e automatizar processos com agentes de IA de forma acessível para quaisquer áreas de negócio.

Confira a seguir alguns dos recursos e funcionalidades oferecidas pela plataforma:

  • Modelagem visual de fluxos com lógica condicional
  • Agentes inteligentes que executam, validam e notificam
  • Painéis com indicadores em tempo real
  • Governança centralizada com logs e permissões
  • Conectores prontos e integrações via API com ERPs, CRMs e sistemas legados

Com suporte consultivo e interface intuitiva, o Pipefy contribui para que a automação ganhe escala com governança e confiabilidade. Para experimentar na sua empresa, clique no botão abaixo e agende uma demonstração gratuita da ferramenta:

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