RESUMO DO ARTIGO
Descubra 5 aprendizados sobre a adoção da IA nas empresas brasileiras e como a tecnologia está redefinindo eficiência e inovação.
Conforme a adoção da Inteligência Artificial (IA) entre as empresas brasileiras cresce, fica cada vez mais claro como a tecnologia já se tornou uma estratégia tangível de eficiência e competitividade. Em 2025, o cenário corporativo nacional apresenta avanços notáveis, mas também desafios relevantes, que vão desde a falta de capacitação técnica até a integração de sistemas legados.
Neste artigo, veremos 5 aprendizados do mercado brasileiro sobre o uso da IA, com insights que ajudarão líderes de diferentes setores a entender como estruturar a adoção dessa tecnologia de forma prática, mensurável e sustentável.
1. Adoção acelerada, mas ainda desigual entre setores
Uma pesquisa conduzida pela Pipefy com empresas de diferentes setores mostrou que 41% das organizações já possuem projetos estruturados de IA em andamento, enquanto 21% estão em fase de estudo e 19% usam a tecnologia de forma pontual.
Esse avanço reflete o momento de consolidação da transformação digital no Brasil, embora a maturidade ainda varie entre segmentos. Setores financeiros, de tecnologia e varejo lideram a aplicação de IA em áreas como análise de dados e atendimento ao cliente, enquanto operações industriais e de serviços ainda caminham em ritmo gradual.
Segundo a McKinsey, o número de empresas que usam IA em pelo menos uma função de negócio saltou globalmente de 55% em 2023 para 78% em 2025, e o Brasil acompanha essa curva de crescimento. O maior desafio, no entanto, está em transformar o uso experimental em resultados mensuráveis.
2. Eficiência operacional é o principal motor da adoção
Entre os principais fatores que impulsionam a adoção da IA nas empresas brasileiras, destaca-se a busca por eficiência operacional. De acordo com a pesquisa da Pipefy, 57% dos líderes veem na IA uma forma direta de reduzir custos e acelerar fluxos críticos, enquanto 49% destacam o retorno sobre o investimento (ROI) como principal motivador.
Essa tendência confirma uma mudança de mentalidade: a IA não é mais vista como aposta do futuro, mas como uma ferramenta prática de produtividade.
Estudos da PwC indicam que empresas que aplicam IA em automação de processos reduzem em até 40% o tempo gasto em tarefas manuais. Na prática, isso se traduz em ciclos mais curtos, decisões mais rápidas e menos retrabalho, resultados especialmente valiosos para times de operações, finanças e compliance.

Exemplo ilustrativo
Imagine uma empresa do setor de bens de consumo que usa o Pipefy para automatizar fluxos de aprovação de fornecedores. Ao incorporar Agentes de IA, a equipe elimina verificações manuais e reduz o tempo de análise de contratos de 3 dias para poucas horas, mantendo segurança e conformidade.
Esse tipo de caso exemplifica o poder da automação com IA aplicada de forma estratégica e orientada por dados.
3. Plataformas no-code e Agentes de IA tornam a tecnologia acessível
Soluções no-code e Agentes de IA estão ampliando a democratização do acesso à IA ao permitir que qualquer área, e não apenas os times de TI, automatize processos na prática.
Segundo a IDC, o número de profissionais que utilizam plataformas low-code/no-code deve dobrar até 2028, impulsionado pela necessidade de entregar mais inovação com menos dependência técnica.
Essas plataformas simplificam a criação de fluxos e integrações visuais, o que também fomenta o fenômeno de Citizen Development, no qual colaboradores constroem automações e fluxos inteligentes sem precisar programar.
No caso do Pipefy, essa tendência se materializa em um ambiente no-code com Agentes de IA nativos, capazes de executar tarefas, processar informações e até tomar decisões autônomas.
| Função corporativa | Aplicação prática dos Agentes de IA |
| Recursos Humanos | Análise de currículos e onboarding digital |
| Financeiro | Conciliação automática e análise contábil |
| Atendimento ao cliente | Respostas contextuais e priorização de tickets |
| Jurídico e Compliance | Revisão de contratos e auditoria de cláusulas |
Essa combinação de IA embarcada (Embedded AI) e no-code tem sido essencial para reduzir barreiras técnicas e acelerar a maturidade em IA nas empresas brasileiras.
Leitura complementar: Confira 21 tarefas manuais que já podem ser automatizadas com Agentes de IA em diferentes áreas neste material exclusivo
4. Capacitação e integração são os novos pilares da maturidade em IA
De acordo com a pesquisa da Pipefy, apesar do entusiasmo com a tecnologia, 58% das empresas ainda citam a falta de conhecimento técnico como o principal obstáculo à expansão da IA nos seus negócios.
O segundo maior desafio é a integração entre sistemas, apontado por 51% dos entrevistados. A combinação desses dois fatores cria o que é chamado de “paradoxo da inovação”: alto interesse, mas baixa aplicabilidade.
Para trabalhar esse desafio, os respondentes destacaram a importância de programas contínuos de formação digital e ferramentas que simplificam a integração entre departamentos. Isso é reforçado por um estudo divulgado pela McKinsey, que mostrou que empresas que investem em capacitação digital têm 2,3 vezes mais chances de gerar valor mensurável com projetos de IA.
Diante disso, o Pipefy atua como um parceiro estratégico, com um hub completo de orquestração de processos que conecta dados, fluxos e pessoas em um ecossistema unificado.

5. A cultura de inovação é o elo que sustenta a transformação
Por fim, o quinto e último aprendizado é o mais estratégico: expandir a adoção da IA nas empresas brasileiras não depende apenas de tecnologia, mas de uma cultura organizacional adaptada e aberta a ela.
Para que a IA se integre às operações, é fundamental construir um ambiente que valorize experimentação, colaboração e aprendizado contínuo. Isso envolve repensar estruturas hierárquicas, revisar métricas de sucesso e incentivar iniciativas de inovação distribuída, nas quais cada área tem autonomia para testar novas aplicações.
A pesquisa da Pipefy aponta que 51% das empresas reconhecem a importância da cultura para acelerar a adoção de IA, e 43% destacam o papel de cases práticos e demonstrações reais como catalisadores de confiança nas equipes.
O movimento de AI democratization, ou democratização da tecnologia, é justamente o que está permitindo que empresas avancem de forma sustentável. Ao incorporar IA em etapas diárias e descentralizar a inovação, as organizações deixam de depender exclusivamente de TI e passam a ter times mais ágeis e empoderados.
Leia mais: 5 processos de negócios que toda empresa deveria automatizar com IA
Do aprendizado à execução inteligente com o Pipefy
Em conclusão, no cenário brasileiro, a adoção da IA caminha em uma jornada de amadurecimento, em que as empresas já entendem o valor estratégico da tecnologia, mas ainda buscam o equilíbrio entre autonomia, governança e capacitação.
A maturidade não virá apenas da automação, mas da integração entre pessoas, processos e dados, pilares que o Pipefy ajuda a orquestrar em um só ambiente.
Com uma plataforma no-code equipada com Agentes de IA integrados em cada etapa dos processos, é possível transformar fluxos complexos em operações autônomas, seguras e eficientes, avançando da intenção à execução com mais velocidade e controle.
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