Da conformidade ao controle inteligente: como garantir eficiência e segurança na gestão de fornecedores e avaliação de risco no setor financeiro

RESUMO DO ARTIGO

Descubra como unir gestão de fornecedores e avaliação de risco no setor financeiro com IA e controle inteligente para garantir eficiência e segurança.

O setor financeiro brasileiro acaba de entrar em uma nova fase de maturidade regulatória. Em uma resolução recém-publicada pelo Banco Central — a Resolução BCB nº 518, que revoga e substitui a Resolução BCB nº 96 —, a abordagem baseada em risco se consolidou como um pilar da governança de Compliance e de Prevenção à Lavagem de Dinheiro e Financiamento do Terrorismo (PLD/FT).

A norma formaliza e reforça uma prática que já vinha se desenhando nos bastidores: decisões mais pautadas em critérios de risco e responsabilidade compartilhada entre as linhas de defesa.

Neste artigo, você vai entender por que a avaliação e homologação de fornecedores assumem papel central na gestão de risco no sistema financeiro, como as instituições estão integrando compliance e eficiência operacional, e qual o papel da tecnologia no fortalecimento desse novo modelo de controle inteligente.

O novo contexto regulatório e a integração entre risco e fornecedores

A Resolução BCB nº 518 não apenas amplia as obrigações de PLD/FT, mas transforma o conceito de governança de compliance. Se antes o risco era tratado como uma variável a ser mitigada, agora passa a ser encarado como o eixo estruturante das decisões corporativas.

Isso impacta diretamente a gestão de fornecedores, parceiros e prestadores de serviços, que passam a ser considerados extensões da própria instituição financeira.

Nos bastidores, o movimento regulatório é claro: o Banco Central responde à necessidade de coerência e previsibilidade nas decisões empresariais. A supervisão baseada em risco exige que toda relação contratual e operacional esteja embasada em dados auditáveis, rastreáveis e verificáveis.

A consequência prática é o fortalecimento de uma cultura de “assunção de risco desde o momento zero” — do onboarding à homologação de fornecedores.

Da conformidade à governança ativa: o novo papel dos fornecedores

No sistema financeiro, a gestão de fornecedores deixou de ser um processo administrativo para se tornar uma função de governança ativa. É fundamental que cada contrato, documento ou parceiro seja avaliado sob a ótica de riscos fiscais, jurídicos, ESG e reputacionais, o que demanda integração entre as áreas de Compras, Jurídico, Compliance e Risco.

No Brasil, onde a complexidade regulatória e a velocidade das operações exigem decisões ágeis, homologações manuais, trocas por e-mail e planilhas paralelas continuam sendo gargalos recorrentes. Esse cenário cria vulnerabilidades, principalmente em um contexto em que o Banco Central e a CVM exigem trilhas de auditoria completas e mecanismos de monitoramento contínuo.

Integrar risco e fornecedores, portanto, é uma questão estratégica. As instituições que tratam o tema apenas como “compliance obrigatório” perdem eficiência e visibilidade. As que o encaram como pilar da governança corporativa ganham segurança, reputação e previsibilidade.

Leia mais: Prevenção de fraudes corporativas: como mapear vulnerabilidades em clientes, fornecedores e parceiros

Gestão de fornecedores e avaliação de risco: o elo entre eficiência e conformidade

A integração entre gestão de fornecedores e avaliação de risco cria um ciclo virtuoso: quanto mais padronizados e automatizados os critérios, mais fácil é comprovar governança, prevenir ilícitos e reduzir retrabalho operacional.

Primeira etapa: Background Check

Na prática, o processo deve começar com o background check — a checagem de dados cadastrais e reputacionais de pessoas físicas e jurídicas.

Hoje, nessa etapa, os principais desafios enfrentados são a baixa confiabilidade dos dados, a ineficiência operacional e a falta de visibilidade entre áreas. Esses problemas se agravam quando as fontes de informação não estão integradas, comprometendo a qualidade da análise de risco de fornecedores e clientes.

É justamente aqui que a Risk AI Suite do Pipefy pode fazer a diferença. Com o Background Check AI Studio, é possível automatizar a verificação de CPFs, CNPJs e certidões em segundos, validando múltiplas fontes de dados públicas e privadas em um fluxo totalmente auditável.

A solução também usa Agentes de IA (Agentic AI) para aplicar regras de negócio configuráveis e consolidar as informações em um raio-x completo de cada stakeholder, reduzindo erros humanos e garantindo rastreabilidade.

Segunda etapa: Onboarding de Stakeholders

Após a verificação inicial, entra em cena o onboarding de stakeholders, fase em que as instituições financeiras precisam garantir agilidade sem abrir mão da segurança.

O Onboarding AI Studio atua exatamente nesse ponto: com ele, o processo de integração de clientes, fornecedores e parceiros se torna mais fluido, seguro e escalável.

Os Agentes de IA orquestram as etapas de cadastro, validação e aprovação de forma automatizada, eliminando tarefas manuais e reduzindo o tempo de onboarding de dias para minutos.

A experiência é adaptada conforme o perfil de risco do stakeholder, o que melhora a conversão e evita gargalos operacionais, um ganho especialmente relevante para áreas de serviços bancários e financeiros, que lidam com altos volumes de dados e exigências regulatórias complexas.

Terceira etapa: Homologação de Stakeholders

Na sequência, a terceira e última etapa do processo é a homologação de stakeholders, em que os fornecedores são avaliados sob critérios fiscais, jurídicos e ESG.

Entre os principais entraves nesse estágio estão os critérios pouco claros entre áreas, a baixa rastreabilidade e o retrabalho causado por fluxos manuais.

O SRM AI Studio supera esses obstáculos ao garantir padronização, transparência e governança nessa fase crítica. Com ele, os times de Compras, Jurídico e Compliance passam a trabalhar de forma unificada, utilizando critérios consistentes e auditáveis, aplicados automaticamente por IA.

Cada decisão fica registrada em uma trilha clara para auditoria, e o Trust Score — indicador de 0 a 100 — consolida todas as variáveis de risco (fiscal, trabalhista, reputacional e ESG) em um único painel de controle.

O resultado é uma visão holística que permite decisões mais rápidas e seguras, reduzindo o SLA de homologações de semanas para poucos dias.

Com a abordagem baseada em risco agora formalizada pelo Banco Central, a ausência de rastreabilidade ou padronização deixou de ser apenas um problema de eficiência e passou a ser uma não conformidade regulatória.

Diante disso, a Risk AI Suite do Pipefy resolve os principais desafios do tema ao oferecer orquestração de ponta a ponta, conectando as etapas de background check, onboarding e homologação em um único fluxo de governança contínua, com segurança, escalabilidade e automação real.

Leitura complementar: Risk AI Suite: como garantir governança de ponta a ponta na gestão de stakeholders

O papel do KYC e da análise de integridade no fortalecimento das linhas de defesa

Embora o conceito de Know Your Customer (KYC) tenha origem em práticas de PLD/FT, seu escopo se ampliou. Hoje, o KYC e suas derivações — KYB (Know Your Business) e KYS (Know Your Supplier) — são mecanismos de avaliação de integridade que conectam compliance, compras e operações.

O Background Check AI Studio do Pipefy, por exemplo, mostra como essa checagem é capaz de validar múltiplas fontes de dados, aplicando critérios consistentes para evitar fraudes e mitigar riscos.

Mais do que uma obrigação, o KYC passou a ser uma ferramenta de inteligência preventiva que reduz custos de auditoria, acelera o onboarding de clientes e fornecedores e fortalece as linhas de defesa internas, transformando o compliance em vantagem competitiva.

Do controle à inteligência: como o Pipefy viabiliza segurança e governança integradas com automação e IA

Embora a essência do novo modelo de governança esteja no comportamento organizacional, a tecnologia se tornou o viabilizador dessa mudança. No setor financeiro, a combinação entre automação, Inteligência Artificial e orquestração de ponta a ponta já é realidade — e o Pipefy é a plataforma estratégica para materializar essa transição.

A Risk AI Suite da plataforma oferece uma estrutura no-code e modular, que conecta processos de background check, onboarding e homologação de fornecedores em um mesmo ambiente de governança.

Com Agentes de IA responsáveis por aplicar regras de negócio e consolidar dados auditáveis, a solução garante padronização, rastreabilidade e eficiência, pilares indispensáveis da governança de risco moderna.

Para conhecer, na prática, como todos esses processos se conectam e atuam juntos, confira este pacote exclusivo de materiais: “Gestão e governança inteligente de stakeholders com a Risk AI Suite do Pipefy”.

Nesses materiais, você vai entender mais a fundo como líderes do setor financeiro podem contar com o Pipefy para aplicar IA e controle inteligente com o objetivo de consolidar um fluxo único de governança contínua, conquistando eficiência, segurança e conformidade em escala.

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