
AI Agents com governança é um tema que ganha urgência após o go-live de iniciativas de automação. Muitas empresas percebem que apenas “ligar” a IA não é suficiente. Segundo um executivo da Pipefy em declaração à Revista Apólice (27 de maio de 2025), sem uma estratégia clara, a IA não entrega valor real.
Esse cenário é comum entre CIOs, CFOs e Heads de Operações que apostaram em automação, mas enfrentam baixa adoção, resultados pouco consistentes e dificuldade em justificar o investimento. Este artigo mostra como transformar essa percepção em um ciclo concreto de medição, governança e escala sustentável.
Por que a estratégia faz falta
Implantações apressadas de AI Agents começam geralmente com uma ou duas automações pontuais. Em muitos casos, elas resolvem problemas isolados, mas falham em escalar por falta de diretriz central. O resultado: processos desconectados, agentes subutilizados e ausência de controle.
Como destacou o executivo da Pipefy, “IA sem estratégia é como um carro autônomo sem GPS“. Sem metas, métricas e papel claro na jornada do usuário, o agente perde relevância. Além disso, em setores como financeiro e seguros, a ausência de governança também representa riscos legais e reputacionais.
Quais KPIs medem o sucesso de um AI Agent?
Medição é o primeiro passo para a governança. No contexto de AI Agents, KPIs não devem se restringir à contagem de execuções. É essencial ir além da atividade e capturar o impacto real sobre o negócio.
Quatro métricas centrais ajudam nessa leitura:
KPI | O que mede | Exemplo prático | Importância |
Tempo de ciclo | Duração média do processo automatizado | Aprovação de reembolso caiu de 3 dias para 5h | Indica gargalos e ganhos de eficiência |
Retrabalho | % de execuções reabertas ou com erro | 15% de análises de crédito automatizadas foram refeitas | Revela falhas lógicas e de dados |
Horas economizadas | Tempo liberado com base na automatização | 280h/mês evitadas em preenchimento de planilhas | Mostra impacto em produtividade |
NPS interno | Satisfação dos times que usam o agente | Ops deu nota 9,2 para o novo fluxo com AI Agent | Mede adoção real e aceitação |
Esses KPIs devem ser visualizados em dashboards dinâmicos, com filtros por fluxo, período e departamento. No Pipefy, esses painéis são personalizáveis e atualizados em tempo real.
Como aplicar governança em AI Agents?
Governança eficaz é invisível ao usuário final, mas decisiva para CIOs e compliance. No Pipefy, é possível orquestrar isso com três frentes:
- Trilhas de auditoria completas: todos os eventos (input, decisões, outputs) são registrados e rastreáveis.
- Pontos de controle: aprovações manuais configuradas em etapas sensíveis (ex: acima de R$ 10 mil, notificação ao gestor).
- Logs versionados: cada mudança no agente é salva com quem fez, quando e por quê.
Esses mecanismos permitem não só conformidade com normas como SOX, LGPD e normas do BACEN, mas também aceleram auditorias e reduz riscos operacionais.

Como garantir segurança e compliance com AI Agents?
AI Agents em setores críticos lidam com dados sensíveis. A segurança não pode ser um recurso adicional: é um requisito básico.
O Pipefy oferece:
- Segregação de funções: quem configura um agente não necessariamente executa ou aprova.
- Controles de acesso granulares: permissões baseadas em papel, incluindo IPs permitidos e autenticação por token.
- Criptografia e compliance: adereência a padrões como ISO 27001 e conformidade com SUSEP e BACEN.
Com isso, empresas de seguros podem automatizar análises de sinistro sem comprometer auditoria. Bancos conseguem acelerar concessão de crédito sem abrir mão da segurança exigida pelo regulador.
Como escalar sem perder o controle?
Um dos maiores erros é tentar replicar fluxos automatizados “na mão”. Isso gera divergências, retrabalho e inconsistências. O caminho certo é tratar os AI Agents como ativos reutilizáveis.
O Pipefy disponibiliza:
- Catálogo de workflows certificados: agentes validados com documentação, metas e responsáveis.
- Componentes reutilizáveis: lógicas, formulários e integrações podem ser clonadas com 1 clique.
- Controle de versão: cada ajuste gera um histórico rastreável, sem sobrescrever o que está em execução.
Escalar não é apenas copiar: é replicar com consistência. O repositório vivo do Pipefy garante isso.
Saiba mais: Como usar AI Agents sem ser programador: no Pipefy, você pode!
Checklist para revisar agentes já implantados
Antes de ampliar seu portfólio de automação, revise o que já está em execução. Este checklist ajuda a identificar gaps de governança e performance:
Revisar é parte do ciclo de melhoria contínua. Nenhum agente deveria estar em execução sem ao menos 80% desses pontos checados.
Leitura complementar: Democratização da Inteligência Artificial nos processos de negócio
FAQ
O que é governança em AI Agents? É o conjunto de regras, métricas e controles que asseguram que os agentes operem com segurança, performance e alinhamento estratégico.
Quais setores mais exigem governança em IA? Financeiro e Seguros são os mais críticos por exigirem rastreabilidade, segurança e aderência regulatória.
Preciso de equipe técnica para ajustar os agentes? Não com o Pipefy. A edição é feita via no-code, com suporte às equipes de TI apenas nos pontos mais sensíveis.
O que diferencia o Pipefy na governança de AI Agents? Trilhas de auditoria nativas, catálogos de workflows validados e dashboards dinâmicos com KPIs específicos.
Quais são os sinais de que um AI Agent precisa de revisão? Queda de adesão, aumento de retrabalho, erros repetitivos ou falta de dados para comprovar resultados.
Conclusão
AI Agents geram valor quando fazem parte de um ecossistema com estratégia, métricas, governança e escala. O Pipefy é o enabler dessa jornada, oferecendo painéis dinâmicos, logs auditáveis, controle de acesso e ajustes no-code para que times de TI, Operações e Compliance trabalhem de forma integrada. Agende uma demonstração clicando no botão abaixo e veja os primeiros resultados em até 15 dias após a implementação.